Gente demais está escrevendo e contando sua vida como se suas vidas fossem motivo de curiosidade de tantos mais. Um dragão de cordas frouxas para cada palavra de comiserção dita em tons de cinza em u blog ou em um livro curto demais para ser considerado romance. Assim é a vida que se conta. Curta demais. Nunca uma novea, jamais um romance, poucas vezes um corto, quando muito, um poema torto que se inunda de sentimento quando percebemos o vazio com que os anos se inflaram e, no momento do adeus das frases sem ponto e virgulas, nada ficou. Meu deus, para onde vou que nã há meios de desviar o caminho?
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