A arte da guerra aplicada ao relacionamento pessoal
Um amigo acabou de se separar da mulher (quer dizer, não sei se vão realmente se separar. Ela colocou ele pra fora de casa). Estamos conversando. Ele me diz que é foda, sente o peito apertado. Eu respondo que é assim mesmo. Poucas pessoas estão preparadas pra enfrentar a situação. Hoje em dia, a maioria tenta evitar confrontos. Mas é a Arte da guerra. Nos momentos de paz, deve-se treinar os exércitos e fundir novas armas pois o novo confrito se não é iminente, a informações não são corretas. Relacionamentos. A arte da Guerra. Alguém ainda vai escrever um livro a respeito (se é que não escreveu). Mas, na falta de algo melhor, eu mesmo digo (ainda que não sabendo exatamente do que falo). O bom soldado obedece ao general. Mas quem é o general no relacionamento? Para o casal, o relacionamento é mais um embate singular. Não envolve grandes massas (claro, tem a família dos envolvidos, os amigos, mas eles mais se assemelham a reinos próximos, que temem ou anseiam pelo resultado). Embate singular, assim é o relacionamento. Aquele que tem a melhor técnica pode vencer, mas, se o outroi souber alguns conceitos de defesa, e protelar o resultado, então é o melhor condicionamento físico que vence (sem falar no condicionamento mental). Paciência é condicionamento físico; paciência é condicionamento mental. Técnica é a coerência e a capacidade de argumentar e agir de acordo. A arte do guerra aplicada ao combate singular que é a vida do casal. E mesmo assim não sei mais o que dizer ao meu amigo. E ainda tem a filha envolvida. Realmente é foda.
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