quinta-feira, maio 18, 2006

Cornélio, Marcola, PCC e dane-se Caetano Veloso

Absolutamente, todas as notícias informando de meu envolvimento com o PCC são infundadas. Nunca tive, não tenho, nem terei ligação com nenhuma sigla que tenha essa sequência inicial PC. Nem ao menos amigos com essas iniciais confio, quem diria agremiações criminosas partidárias ou não.
Em segundo lugar, como podem supor que uma figura de honra como eu, um dia, possa ter sido chamado de Marcola. Não nego períodos de veraneio em cárceres privados (ah, mulheres, o que a paixão não me obriga) e pelo menos sete vezes fui realmente encarcerado (fato a ser discutido em outra ocasião), porém jamais, nunca, never, me associei a qualquer déspota esclarecido ou furtado. O mais próximo que cheguei de ser tolhido por um grupo presidiário foi semana passada, quando observava da janela de meu carro as ruas paulistanas e, sem mais nem menos, alguém disparou contra mim. O vidro lateral traseiro direito estourou e precisei estacionar às pressas. Mais que imediatamente, olhei na direção do disparo e vi cinco homens vestidos feito desfile de Galliano. Corri na direção dos tais e inquiri, de imediato, o que pretendiam agredindo alguém pacífico como eu. O líder, ao que parecia ser o líder, respondeu Azar seu, mano ao que contrapus que mamãe jamais teria permitido que quaisquer de meus verdadeiros manos chegassem a tais extremos. Foda-se, o líder gritou e deu um passo em minha direção. Os asseclas, como a torcida do Palmeiras e São Paulo e Corinthians reunida em pró da criminalidade sindical, quase bateram palmas. E quase vaiaram ao perceberem o líder de cara no chão.
Dei meia-volta, dando o caso por encerrado. Não fosse o cano do rifle em meu pescoço, teria partido sem mais consequências. Dois segundos, foi o que bastou, e estavam os cinco de cara no chão (minto, um deles estava de bunda no chão) e, admirados perguntaram quem eu era. Foi minha vez de dizer Me seria digno responder, porém, pela falta de educação dos dignatários do crime, me calo. O líder, já acordando, insistiu em querer me ter como amigo. E estendeu a mão. Mas eu recusei. Fui embora como vim, sem delongas, sem impropérios, apenas um vidro estilhaçado mas a honra inteira.
Para finalizar, nada tenho contra criminosos e outros tais. Até nutro simpatia po